terça-feira, 25 de dezembro de 2012


"O mundo tá uma bagunça e o amor tá perdido nela, quase ninguém consegue achar. Uns acham a paixão de baixo de alguma caixa velha e acham que é pra sempre, tenho pena. Encontrar o amor no meio disso tudo é raridade, sorte de poucos e eu morro de inveja. Tem gente que jura e repete mil vezes ''eu te amo'' pro outro, mas quando passa alguém com uma bunda maior ou um braço mais definido do lado não pensa duas vezes antes de olhar. Desculpa, posso estar sendo utópica demais ou talvez um tanto extremista mas, pra mim, isso não é amor. Eu penso no amor como algo que faz o outro pensar só na gente, que faz a gente ver no outro tudo o que precisa e pronto, que se lasquem as outras bundas ou os outros braços. Aí tem gente que abre a boca pra falar que isso tudo é normal, que a gente é feito de carne e que não dá pra controlar o desejo. Discordo, porque eu também sou feita de carne e se eu amo, a única carne que eu desejo é do cara que eu escolhi pra tá do meu lado. Não abro mão de ter alguém que pense assim comigo, e se não for assim, prefiro a minha companhia e nada mais. Se não for pra ter alguém que só tenha olhos pra mim, prefiro andar de olhos fechados e coração fechado também. Num mundo onde o banal virou normal e onde o errado ficou aceitável, eu ainda espero pelo amor de verdade - e se não for pra ser de verdade, me desculpem, eu prefiro nunca amar como vocês têm amado por ai."

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