terça-feira, 26 de março de 2013


De tudo, ao meu amor serei atento.
Antes, e com tal zelo, e sempre e tanto.
Que mesmo em face do maior encanto
Dele se encante mais meu pensamento.
Quero vive-lo em cada vão momento.
E em seu louvor hei de espalhar  meu canto
E rir meu riso e derramar meu pranto.
Ao seu pesar ou seu contentamento.
E assim, quando mais tarde me procure
Quem sabe a morte, angústia de quem vive
Quem sabe a solidão,  fim de quem ama...
Eu possa me dizer do amor (que tive):
Que não seja imortal, posto que é chama
Mas que seja infinito, enquanto dure.

Nenhum comentário:

Postar um comentário