“Eu. Eu sou errada. Eu escolho errado. Eu escolho a dedo. Eu acho que as
coisas são como penso que deveriam. Eu me jogo. Me envolvo. Me dou. Me
estrepo. Dou a cara pra bater. Me abro. Me entrego. Me fodo. Me ferro.
Me queimo. Me desgoverno. Perco as estribeiras. Perco o chão. Perco
tudo. Só não perco a identidade. Porque eu sou eu. Sem medo. Sem pé
atrás. Sem crueldade. Sem ficar cheia de dedos. Sem covardia. Sem
hesitação. Sem pensar muito. Sem nada. Apenas vou. Apenas sinto. Apenas
sei. Apenas quero. E quero mesmo…”
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