“Parei,
talvez, de odiar o amor. Mas o amor, na verdade, ficou lá. Duro que nem
pedra. Daqueles que não vão embora nem com reza brava. Amor
adolescente, pensei. Com certeza, se eu virar mulher, esse amor bobinho
passa. Amor de menina boba. Tratei, então, de virar mulher. Quem sabe
mudando de casa, esse amor não se mudava de mim? Nada feito. Casa nova,
cama nova, novas contas pra pagar. E os mesmo coração idiota. O mesmo
amor de sempre. Coisa chata, não?”
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